Financiamento para empresas: opções durante a pandemia

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A pandemia causada pelo novo coronavírus segue afetando empresários, empreendedores e trabalhadores de todo o país. 

Sem previsão para acabar e com um cenário de incerteza que já dura quase quatro meses, muitas empresas estão buscando opções de financiamento para se manterem no mercado. 

Cenário atual 

Para combater a Covid-19 e preservar a saúde da população, a quarentena e as restrições de funcionamento para estabelecimentos foram aplicadas de acordo com medidas do Governo Federal, e das gestões estaduais e municipais de cada região. 

Isso gerou mudanças e adaptações nas linhas de produção, no comércio lojista e varejista e na forma de compra e venda de produtos e serviços. E nem todos puderam manter seus lucros para pagar as despesas. 

Financiamento para empresas com a Pandemia

Como esperado, as instituições de pequeno e médio porte estão sendo as mais prejudicadas. 

Algumas já tiveram que fazer demissões, outras estão usando todo o seu fundo emergencial para quitar as contas diárias e há aquelas que tiveram que fechar as portas. 

Neste texto, vamos apresentar algumas alternativas de financiamento disponíveis para as empresas durante a pandemia. 

Algumas opções são temporárias e emergenciais, mas que podem ajudar empresários e empreendedores a cumprir com suas obrigações neste período delicado e atravessar a quarentena com mais tranquilidade junto com seus colaboradores. 

BNDES 

O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) tem anunciado diversas medidas de auxílio para as empresas, dando suporte de financiamento para a folha de pagamento e capital de giro, por exemplo. 

Veja as propostas: 

Mais capital de giro

Para fornecer crédito mais rápido e flexível, diante da urgência de fundos, o BNDES expandiu a oferta de capital de giro – ou seja, valor aplicado nas despesas diárias como aluguel, água e luz, por exemplo, essencial para que os estabelecimentos continuem funcionando. 

O financiamento pode ser solicitado por: negócios ou grupos econômicos com faturamento anual de até R$ 300 milhões até 30 de setembro de 2020; micro e pequenas empresas e empresários individuais; e médias empresas com faturamento até R$ 90 milhões. 

Para estes casos, o limite de financiamento é de até R$ 70 milhões por ano. 

A ideia é que este financiamento seja utilizado para a manutenção ou geração de novos empregos. 

Ao todo, o programa deve injetar R$ 5 bilhões na economia. 

Para contratar o financiamento, o empresário ou empreendedor deve entrar em contato com um banco ou agente financeiro credenciado pelo BNDES, fazer a solicitação, negociar taxas, garantias e prazos e aguardar a aprovação e, posteriormente, a liberação do recurso. 

Crédito cadeias produtivas

Para proteger as pequenas e médias empresas que atuam nas cadeias produtivas e estão atreladas às grandes empresas, há também um financiamento proposto pelo BNDES. 

Neste caso, a grande empresa contrata o crédito e repassa para as instituições menores, com uma menor taxa de juros. 

Com mais agilidade na tramitação, a intenção é que o valor emprestado possibilite uma melhor retomada da economia quando a pandemia acabar. 

Para solicitar, é necessário que a empresa âncora – ou seja, empresa que tem relações contratuais com fornecedores e distribuidores – tenha Receita Operacional Bruta igual ou superior a R$ 300 milhões. 

O financiamento é de no mínimo R$ 10 milhões e máximo de R$ 200 milhões. 

Liberação FGTS 

Para os trabalhadores, está prevista a liberação de R$ 1.045 para saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até dezembro de 2020. 

O recurso está em tramitação no Congresso Nacional, como Medida Provisória (MP) nº 946 (07/04/2020), aguardando aprovação. 

A MP prevê a extinção do Fundo PIS-Pasep e a transferência de seus recursos, um total de R$ 20 bilhões, para o FGTS. 

Suspensão de pagamentos 

Empresas que possuem empréstimos contratados pelo BNDES podem pedir pela suspensão temporária de seis meses de amortizações, nas modalidades direta e indireta. 

A solicitação deve ser feita para o agente financeiro contratado para o financiamento, que irá analisar e conceder, ou não, a autorização da suspensão dos pagamentos. 

É importante ressaltar, no entanto, que o protocolo de pedidos de standstill de operações diretas e indiretas não automáticas foi encerrado no dia 30 de junho de 2020. 

No site do Banco, é possível obter mais informações sobre as modalidades que ainda estão disponíveis. 

Como as empresas estão agindo para conseguir financiamento
Como as empresas estão agindo para conseguir financiamento

Caixa Econômica Federal 

Junto com o Governo Federal, a Caixa Econômica Federal também está auxiliando nas atividades econômicas das empresas, principalmente com relação aos microempreendedores individuais (MEIs) e às pequenas e médias empresas. 

GiroCaixa Pronampe 

A nova linha de crédito faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que visa garantir a manutenção dos empregos e fortalecimento dos negócios. 

O Pronampe pode ser contratado por MEIs, micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões ao ano, considerando a receita bruta de 2019. 

Entre as vantagens, está a taxa de juros mais baixa, correspondente à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) mais 1,25%, sem cobrança de Taxa de Abertura de Crédito (TAC). 

Além disso, o prazo para pagamento do financiamento é de 36 meses, com oito meses de carência (para começar a pagar). 

No entanto, para participar do programa é preciso se atentar a algumas restrições. 

No caso de empresas com menos de um ano de funcionamento, por exemplo, o limite de contratação é de 50% do capital social ou 30% da média de faturamento mensal desde o início das atividades. 

Para negócios com mais de doze meses desde a abertura, o financiamento pode ser de até 30% da receita bruta anual com base em 2019.

 O valor mínimo para contratação do empréstimo é de R$ 15 mil. 

Caixa e Sebrae 

Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Caixa lançou o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), para potencializar o capital de giro dos pequenos negócios. 

A linha especial atende empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões que não teriam todas as garantias necessárias para fazer um financiamento convencional. 

Para contratar o empréstimo do Fampe, o empreendedor ou empresário precisa assistir a um tutorial elaborado pelo Sebrae, que passa orientações sobre formas de manter o pleno funcionamento da empresa e honrar as parcelas do financiamento. 

Depois disso, o solicitante precisa preencher um formulário no portal do Sebrae e, em seguida, irá receber o atendimento da Caixa, com informações sobre as opções disponíveis.

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