A construção de uma lista de e-mails é uma das tarefas mais árduas e recompensadoras do marketing digital. Em uma base de sucesso, devem estar os leads realmente interessados em seus conteúdos, ofertas e com potencial de compra. Soma-se a isso a possibilidade de manter um relacionamento direto e duradouro com cada um desses contatos. Assim, você pode obter um dos seus ativos comerciais mais valiosos.
Para quem trabalha como afiliado, a importância de ter uma boa base de leads é ainda maior. Além de o e-mail ser o principal canal de contato com o público, estão em jogo a sua reputação, a imagem da empresa que você anuncia/indica e a eficiência das suas campanhas. Lembre-se de que o sucesso de uma lista e, consequentemente, das suas vendas, está muito atrelado ao modo como você conquista novos contatos.
A seguir, você conhecerá 7 maneiras de formar uma lista de e-mails saudável e propensa a gerar bons resultados. Acompanhe!
1. Crie uma lista de e-mails assertiva
A primeira dica é a mais espalhada por artigos que tratam desse tema: não compre listas! Não há como iniciar uma boa relação com seus leads se você entra em contato com eles sem nenhuma autorização prévia. Ser forçado ou antiético não é uma opção e, portanto, são atitudes que tendem a prejudicar mais do que melhorar suas campanhas.
O problema da compra, aluguel ou troca de listas é que os contatos ali mantidos têm quase nenhuma reciprocidade. As pessoas que não pedem para serem incluídas nessa base certamente não estão interessadas no que você tem a comunicar ou vender. Aliás, nem você mesmo saberia identificar os perfis e demandas dessas pessoas. Logo, começar uma estratégia de e-mail marketing assim é como tacar pedras no escuro.
2. Prepare recompensas para atrair o interesse do público
Sabendo que você precisa criar uma lista orgânica de e-mails, resta saber como fazer as pessoas se cadastrarem por vontade própria. Uma das maneiras mais usadas são as ofertas gratuitas de iscas digitais, como e-books, whitepapers, infográficos, webinars, minicursos, planilhas, templates e outros materiais ricos que despertam o interesse dos visitantes em um site.
São conteúdos bem mais elaborados, porém com custos baixos de produção. Eles conseguem converter novos leads porque o público enxerga como vantajosa a possibilidade de conseguir esses materiais gratuitamente, visto que normalmente são exigidos apenas informações básicas, como nome e e-mail.
3. Crie landing pages otimizadas para as conversões
As landing pages são as páginas de onde você ofertará as iscas digitais que comentamos no tópico anterior. Lá, devem ser inseridos os campos de preenchimento de dados, um botão de CTA e imagens e textos que expliquem a oferta em questão. Enfim, todos os elementos são pensados para induzir o visitante a converter.
Há diversas formas de otimizar as landing pages. Abaixo, vamos listar brevemente as principais:
- Resumir o conteúdo e os benefícios da oferta em pequenos blocos de textos (não mais do que 4);
- Não colocar links que redirecionem o visitante para outros lugares do site, pois a única a ação a ser tomada ali é a conversão;
- Posicionar botões de compartilhamento social, os únicos possíveis além do CTA de conversão, já que eles ajudam a divulgar a landing page nas redes sociais;
- Usar as palavras-chave mais procuradas pela sua persona nos motores de busca (Google), tanto no nome do material quanto no título da sua landing page;
- Colocar imagens do seu material, como a capa, e utilizar cores no layout que combinem com a identidade visual da oferta;
- Expor algumas provas sociais, se houver e forem relevantes, como a quantidade de downloads ou o depoimento de alguns usuários.
4. Coloque caixas de inscrição em pontos estratégicos
Se você navega em muitos sites e blogs, já deve ter percebido a presença das caixas de assinatura de listas de e-mails em diversos pontos das páginas. Aqui em nosso blog, por exemplo, você pode se inscrever no início de cada artigo (em um menu à esquerda) ou ao final dos textos (antes do campo de comentários).
A referência não precisa ser seguida à risca, já que existem muitos outros pontos a serem explorados. Você pode colocar suas caixas de inscrição no início de cada artigo, no meio, em uma sidebar suspensa (que se movimenta junto com o rolamento do mouse) ou em um pop-up, que, mesmo sendo um pouco irritante, costuma ser eficiente, especialmente se for mostrado apenas para quem ainda não faz parte da lista.
5. Deixe as pessoas saírem quando quiserem
Imagine o quanto seria sufocante e chato para os leads que não querem receber seus e-mails não ter a opção de sair. Pensou? Então, é como manter uma pessoa presa em uma relação insatisfatória, que, quanto mais se arrasta, mais improdutiva se torna. Por isso, o Opt-out, que é a prática de disponibilizar caminhos para a saída de uma lista, é tão aconselhável, quase que obrigatório.
É importante deixar links ou botões visíveis no início ou no fim das suas mensagens indicando a forma como o contato pode abandonar a sua base, por exemplo: “cancelar assinatura” ou “clique aqui para deixar de receber nossos e-mails”. Você verá que será até melhor, pois você deixará de gastar com quem não compra sua oferta e, um dia, pode retornar por vontade própria.
6. Mensure e teste novas possibilidades
Como não há uma fórmula pronta para criar uma lista de e-mails de sucesso, o bom é sempre testar novos caminhos até achar o mais produtivo. Antes de entrarmos nos méritos dos testes A/B, vale destacarmos a relevância do monitoramento das suas métricas de desempenho. Esses indicadores, como número de visitantes e taxa de conversão, são o que balizam suas tomadas de decisões e os rumos das suas campanhas. Enfim, o seu papel é dar embasamento aos testes.
Uma página que recebe 300 visitantes, mas só converte 1 em um novo lead, dá sinais de que precisa ser reformada. É aí que entram os testes A/B, mesmo para as páginas com taxas de conversão melhores (sempre dá para melhorar mais). Eles devem ser aplicados com o intuito de experimentar duas ou mais variáveis de um mesmo elemento (cores, formatos, imagens e textos) e ver qual funciona melhor. É uma atividade constante e que sempre apontará o melhor caminho para as suas estratégias.
7. Entenda que quantidade não significa qualidade
Ao planejar os meios para criar sua lista de e-mails, a última coisa que você deve pensar é em fazer quantidade. Bases com 50.000 contatos tornam-se caras e ineficientes caso apenas 50 pessoas (0,1%) virarem clientes de fato, a não ser que o seu ticket médio seja altíssimo e pague os investimentos feitos. De todo modo, a sua preocupação deve ser com o aproveitamento para a conversão.
Em vez de 50.000 e-mails, que tal ter uma lista com 1.000 e conquistar exatamente os mesmos 50 clientes? Sua taxa de conversão subiria para 5%, seu ROI aumentaria, o trabalho de monitorar todos os leads seria menor e você teria mais controle sobre suas campanhas.
A boa construção de uma lista de e-mails é o que faz a diferença real nos seus resultados. Isso porque todo o trabalho posterior de e-mail marketing e relacionamento com os leads depende dessa formação. Por isso, frisamos a importância de ter uma base assertiva e de atrair os contatos com conteúdos ricos, landing pages bem elaboradas e caixas posicionadas de forma estratégica em seu blog ou site. Tudo para você atingir as pessoas certas e ampliar suas oportunidades de negócio.
Após descobrir como criar a sua própria lista de e-mails, é o momento de dar o próximo passo e entender as vantagens de trabalhar como um afiliado. Por isso, confira nosso e-book com 6 razões para entrar nesse mercado e conquistar sua liberdade. Faça agora mesmo o download gratuitamente!
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