4 Razões para você não usar o Clickbait em suas copys

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O que é Clickbait?

Clickbait pode ser uma palavra estranha para algumas pessoas, mas com certeza todos nós já caímos em um deles em algum momento na vida!

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O que é clickbait?

Isso porque o Clickbait é umas das formas mais comuns de atrair a atenção das pessoas na internet.

O termo é formado das palavras click+bait e pode ser traduzido simplesmente como “isca de cliques”. E na prática é exatamente assim que funciona.

Em outras palavras, Clickbait é um tipo de anúncio enganoso, que pode ser feito tanto por link, uma headline ou até mesmo com o uso de uma imagem atrativa. O único objetivo do Clickbait é direcionar as pessoas para uma página e fazê-las acessar o conteúdo.

Mas, o que caracteriza o Clickbait é que, diferente de uma headline matadora, o conteúdo apresentado geralmente é enganador, malicioso ou sensacionalista. E muitas vezes, tratam-se de ações para disseminar notícias falsas ou até mesmo vírus na rede de computadores.

Como surgiu o Clickbait

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Clickbait surge da Yellow Press

Analisando a história do Clickbait, podemos dizer que até sua origem é controversa. Afinal, o Clickbait surgiu antes de existir o click como o utilizamos hoje em dia.

Muito antes de existir internet, computadores e plataformas online de anúncios, o Clickbait era uma técnica de escrita publicitária, empregada no chamado “yellow press” (jornalismo amarelo) americano.

Tudo começou ao fim do século XIX, tendo como cenário uma acirrada disputa entre dois jornais nova iorquinos, New York World e The New York Journal. Ambos disputavam o mercado da época, para publicarem um quadrinho chamado The Yellow Kid. Essa seria a primeira história em quadrinhos publicada em jornal.

O clima da competição foi tão acirrado que o nome da personagem acabou virando sinônimo para publicações sem escrúpulos.

Aqui no Brasil, em 1959, o jornalista Alberto Dines, escreveu uma matéria sobre uma morte causada por uma revista chamada Escândalo, que fotografava pessoas em situações duvidosas para chantageá-las depois. O título dado à matéria seria “Imprensa Amarela leva cineasta ao suicídio”.

Seu então chefe de redação, chamado Calazans Fernandes, considerou a palavra “amarela” pouco impactante para a gravidade da notícia. Assim, a cor foi trocada para marrom, termo que permanece sendo utilizado até hoje, 60 anos mais tarde.

Com a notícia publicada, além de um novo termo jornalístico, a manchete do jornal carioca Diário da Noite levou ao fim da revista Escândalo, que foi extinta. Isso que é fazer história!

Quais as vantagens?

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Clickbait ajuda no tráfego online

Tecnicamente, o Clickbait não é uma prática que apresenta vantagens que validem o seu uso. Mas, se não tivesse, ninguém faria, não é mesmo?

O fato é que as empresas e pessoas que utilizam de Clickbait em suas copys buscam o clique a qualquer custo.

O objetivo principal dessas pessoas é gerar tráfego, seja ele orgânico ou pago, em quantidade elevada, para um determinado site. O destino das ações tanto pode ser um site que ganhe dinheiro com os cliques e exibição de outros anúncios, como pode ser também destinado à publicação de advertorial e páginas de vendas de produtos.

Mas não é só isso. Muitos desses sites e links podem descarregar malwares e phishing podendo danificar seus dispositivos e capturar seus dados, constituindo verdadeira ação criminosa.

A técnica também é amplamente empregada no Youtube, em que os canais de vídeos lucram com a renda gerada pelo Adsense.

Mas, logo a seguir, você vai entender porque práticas como o Clickbait não compensam e ainda podem arruinar uma estratégia de marketing séria.

Quais as desvantagens?

Práticas como o Clickbait podem até gerar cliques e visitas, mas não podem ser a base de uma estratégia de marketing digital consistente.

A principal característica do Clickbait é seu caráter duvidoso. Portanto, quanto mais uma empresa utiliza de Clickbaits, menor será o seu engajamento e credibilidade. Entenda o porquê o Clickbait não é uma prática para empresas que desejam alavancar suas vendas.

1 – Clickbait é uma prática mentirosa

Simples assim. Quando você leva o usuário para uma notícia ou anuncia com uma imagem que não tem conexão com o seu conteúdo, você está mentindo para o seu visitante.

Não é difícil para nenhum de nós entender quais as consequências de mentir para o cliente. Falta de credibilidade na empresa e, consequentemente, em seus produtos e serviços. Depois, não vale reclamar que o produto não vende, ou que a taxa de conversão do site é baixa.

2 – Alto risco de sofrer penalidades e bloqueios

Todas as plataformas de anunciantes, como Google, Facebook e demais, têm políticas claras que proíbem o Clickbait. Utilizar dessa prática pode levá-lo a sofrer penalidades como bloqueios e suspensões. Além disso, você pode chegar ao ponto de perder sua conta de anúncios por infração das regras e ter seu cadastro impedido de fazer novos anúncios.

Mas, se as empresas ganham com os anunciantes, elas não deveriam incentivar os anúncios que geram tráfego e resultados?

Não é bem assim. Essa não é uma prática bem vista, mesmo por empresas que lucram com os anúncios de seus clientes. E o motivo é muito simples. Mais que o dinheiro pago pelos anúncios, todas as empresas visam garantir a User Experience, ou experiência do usuário.

No fim das contas, é essa experiência do usuário que garante a permanência das empresas no mercado ao longo do tempo. Se o público é direcionado a conteúdos de péssima qualidade por “indicação” da plataforma, com o tempo ele abandona essa plataforma.

Não faltam exemplos de empresas e redes sociais que desapareceram, pois tornaram-se desinteressantes para o público. E não é uma experiência nada legal cair em uma “pegadinha” da internet, que só nos faz perder tempo.

3- Baixa conversão das estratégias de marketing

Convenhamos, um usuário que cai em um anúncio ou visita um site, seduzido por uma headline ou uma imagem intrigante, não demora a compreender que trata-se de um engano.

Uma das métricas mais avaliadas para SEO e outros mecanismos é a taxa de permanência no site. Tudo é constantemente monitorado, desde o tempo que um cliente permanece lendo um conteúdo, minutos que assiste a um vídeo, se ele rola a página até o final ou se simplesmente a fecha.

Esse monitoramento contribui para mostrar o conteúdo para mais pessoas e quanto menor a sua taxa de permanência, isso significa que o usuário não gosta do seu conteúdo. Assim, ele será mostrado cada vez menos.

4 – Promessas falsas de ganho com o clique

Uma prática bastante comum de Clickbait é prometer algo com o clique. Por exemplo: “clique duas vezes na tela e veja o que acontece”. “Oferta surpresa, abra antes de X minutos”.

Não acontece nada e o visitante perdeu alguns segundos de seu precioso tempo.

Até aqui você com certeza já identificou esses e outros Clickbaits que você já caiu na vida. Lembra de algum? Compartilha com a gente nos comentários para enriquecer ainda mais esse artigo.

Agora, é hora de saber como usar o Clickbait na sua empresa. Ou melhor, como não usar o Clickbait e ter resultados consistentes nas suas estratégias de marketing.

Exemplos de Clickbait

Falamos, falamos de Clickbait, você até entende o conceito, mas, na prática, como funciona?

É ainda mais simples do que parece! Veja alguns exemplos de Clickbait que existem na internet – aos montes – e você vai entender porque afirmamos no início do artigo que você certamente já caiu em um deles (e nós também já!).

Sensação de urgência exagerada que não se justifica no conteúdo

Sabe aqueles anúncios de “É só hoje!”, “Últimas unidades!”. Geralmente despertam uma urgência exagerada. E aqui, o mal não está na urgência apresentada, mas no fato de que o conteúdo é mentiroso.

Entenda, existem realmente promoções e condições especiais em que o comerciante disponibiliza uma quantidade limitada de peças para a venda. Seja por serem de uma coleção passada, de uma edição anterior, ou seja qual for o motivo. Isso não torna o anúncio um Clickbait.

O que caracteriza o Clickbait são aquelas “promoções” e “urgências” que ao visitarmos a página, vemos que não existem, causando a maior decepção em quem confiou na informação.

Expressões hiperbólicas, de uma magnitude que não correspondem a real finalidade

Você reconhece algumas dessas frases?

  • Você Não Vai Acreditar no que eu vou contar…
  • O Adeus a Fulano…
  • O Melhor … do mundo!
  • Fiz … e Olha Só No Que Deu (essa é clássica)

Esses são exemplos comuns de Clickbaits empregados em redes sociais, artigos e diversas formas de conteúdo.

A única intenção desses títulos é atrair visitantes curiosos. E o pior é que quando chegamos ao conteúdo, não leva tempo para ver que se trata, apenas, de uma pegadinha. e quando o conteúdo é real, ele não é tão bom assim.

Saiba o que não é Clickbait

Algumas das práticas citadas no conteúdo podem ser utilizadas sem caracterizar Clickbait. Ou seja, não tem problema nenhum gerar curiosidade e atrair visitantes com headlines chamativas. Isso não é Clickbait.

O que caracteriza o Clickbait é a falta de coerência entre a chamada e a mensagem no destino. Por exemplo, se você reuniu em um conteúdo 5 excelentes dicas sobre como bombar um post no Instagram, você pode colocar uma headline chamativa, como “5 dicas imperdíveis para bombar seu Instagram”, sem perder a coerência e veracidade, pois é o que você entrega no conteúdo.

Já falsos aplicativos de curtidas, poderiam usar essa mesma headline, levando para uma página de cadastro, em que o visitante precisa preencher seus dados (e nunca recebe as dicas). Assim, estaria caracterizado o Clickbait.

Como (não) usar Clickbait

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Como não usar o clickbait

O Clickbait é um tipo de estratégia, que não traz benefícios a longo prazo. Sendo assim, o que fazer para gerar cliques e atrair visitantes de verdade?

É o que vamos ensinar agora. Veja algumas formas simples e práticas de receber cada vez mais cliques e visitas, sem usar Clickbait.

Entregue o que promete!

Se você promete em seu conteúdo proporcionar uma experiência incrível, revelar algo inédito em uma rápida leitura, cumpra o que promete.

Não é nada difícil. É certo que muitas vezes, ao criarmos um conteúdo, podemos nos perder no assunto e no final ele não estar exatamente como sugerimos no título.

Por isso, é importante uma boa revisão em seu conteúdo antes de publicar. E se perceber incoerências entre a promessa e a entrega, reescreva o título.

Produza conteúdo relevante

Por mais que Clickbaits gerem visitas, se você não tiver um conteúdo bem estruturado e que informa algo relevante, que prenda realmente a atenção do visitante, ele fecha a página e vai embora.

Para realizar conversões, você precisa de uma compreensão sobre a jornada que ele faz em sua página.

A melhor forma de garantir isso, não é por meio do anúncio, mas do corpo do conteúdo em si. Tenha atenção para produzir um conteúdo realmente interessante. Assim, além de converter, seus visitantes vão seguir junto com você pelo conteúdo.

Valorize o seu visitante

Aqui, está a maior incoerência de usar um Clickbait em estratégias de conteúdo.

Tirando os casos em que a prática é mal-intencionada, para captura de dados e crimes cibernéticos, quem tenta usar Clickbait para atrair clientes para um produto, além de passar uma péssima imagem da empresa, está desvalorizando o cliente.

Entenda, o seu visitante é o seu futuro cliente. E assim como nós, ele não é bobo. Ele já caiu em dezenas de Clickbaits pela rede e sabe quando uma promessa parece falsa.

Do mesmo modo, ele pode se sentir lesado quando algo toma o seu tempo, sem entregar o que promete. Não faltam casos de pessoas que processam empresas por propaganda enganosa. Uma rápida pesquisa no site Reclame Aqui, já dá para você perceber como de fato as coisas mudaram.

Valorize o tempo de seu cliente como certamente gostaria que valorizassem o seu. Não o iluda com falsas promessas, nem iscas exageradas. Se o seu produto e seu conteúdo forem bons, eles terão uma boa recepção no mercado, sem precisar de técnicas maliciosas.

Ao final, é como sempre dizemos: ame seus leads e eles irão retribuir o seu amor.

Para saber como construir uma lista de clientes fiéis e engajados, acompanhe nossos outros artigos publicados no blog. Para saber mais sobre estratégias de marketing digital, não deixe de se inscrever na nossa newsletter.

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