As redes sociais em 2019 deixaram de ser vistas apenas como forma de entretenimento e passaram a ser enxergadas como uma potente ferramenta de comunicação em massa.
Mais do que isso, hoje é possível informar, vender, comprar, promover movimentos e causas e reunir grupos de interesse.
Tudo isso com poucos cliques e quase nenhum gasto com divulgação.
E nisso, é claro, o marketing digital transformou as redes sociais em oportunidades para otimizar ainda mais o trabalho desenvolvido.
Ela vem aprimorando a forma como a internet é utilizada em favor das empresas e marcas.
Desde a linguagem até contextos e ganchos, tudo que está circulando pelas redes pode ser analisado e aproveitado.
Além disso, este é o lugar onde grande parte do público brasileiro pode ser encontrado.
De acordo com dados do relatório Digital in 2019, feito pela We Are Social em parceria com a Hootsuite, 66% da população brasileira é usuária das redes sociais.
Isso quer dizer que, atualmente, 140 milhões de usuários estão ativos.
E quem deixou de investir nas plataformas digitais achando que a moda ia passar, agora tem que correr atrás do prejuízo, pois o número de internautas continua crescendo.
Somente em 2019, foram registrados 10 milhões de novos usuários. Este dado coloca o Brasil como um dos países com maior crescimento de contas no mundo.
Talvez agora você esteja se perguntando: entre tantas possibilidades e plataformas, quais as preferidas do público nacional? O que está em alta e quais caíram em desuso? E as tendências?
É isso que você vai descobrir a seguir!
Redes sociais mais usadas
Vamos começar falando sobre o que já está dando certo.
Em 2019, as redes sociais mais acessadas no Brasil foram aquelas que já conhecemos: Youtube, Facebook, WhatsApp, Instagram, Messenger, Twitter, LinkedIn, Pinteres, Skype e Snapchat, nesta ordem.
Vamos entender um pouquinho sobre as principais.
Youtube
O youtube é a maior rede social do Brasil e a segunda do mundo. De acordo com o Digital in 2019, 95% dos entrevistado brasileiros afirmaram usufruir da plataforma.
No Youtube, o foco é o audiovisual e isso pode ser muito explorado pelo marketing digital.
Dessa forma é possível unir sua marca à conteúdos segmentados, dando o direcionamento desejado ao público específico através das campanhas.
Na plataforma, também é possível atrelar seu nome à clipes de músicas, vídeos de jogos e materiais produzidos por youtubers.
Ocupando o segundo lugar na lista de redes sociais mais acessadas no país, o Facebook se mantém em alta mesmo após anos de sua criação.
O substituto do Orkut soma números impressionantes: 90% dos respondentes da pesquisa afirmaram usar a plataforma.
Além disso, a rede usa os algoritmos e possibilidades de venda para atrair as empresas.
Os anúncios são um dos fortes do Facebook e uma ferramenta muito usada no marketing digital.
A plataforma permite que as empresas escolham o perfil dos usuários para entregar os anúncios.
O importante aplicativo de troca de mensagens hoje soma 1,5 bilhões de usuários no mundo.
Assim, o WhatsApp fez tanto sucesso que segue se expandindo e já tem uma versão voltada para os negócios, o WhatsApp Business, totalmente voltado para as empresas.
O aplicativo aparece em terceiro lugar na pesquisa, pouco atrás do Facebook e com 89% dos respondentes brasileiros ativos.
Com o maior índice de engajamento entre as redes sociais, o Instagram é o mais amado entre os brasileiros em 2019.
A rede é a plataforma preferida de 47% dos respondentes do país na pesquisa Social Media Trends 2018.
Também é a mais promissora entre as redes citadas, a ferramenta também possibilita os anúncios e impulsionamentos pagos, assim como o Facebook, e inova cada vez mais em formatos de conteúdo.
Tendências
Em 2019, algumas destas redes sociais descritas acima começaram a passar por mudanças para se adaptar às necessidades do público.
Após relatos de depressão e bullyng com o cultivo da cultura da imagem e dos likes, o Instagram fez uma das grandes alterações em sua plataforma desde sua criação.
Agora, a rede não exibe abertamente a quantidade de curtidas em cada foto, ficando restrita para visualização do usuário do perfil.
Isso foi pensado para diminuir a pressão em busca da “vida perfeita” na plataforma.
Seguindo a tendência, muitos influencers começaram a apostar em publicações mais reais.
Outra mudança significativa foi nas políticas do Youtube, que passou a dar mais atenção para a classificação dos vídeos para monetização.
A plataforma agora analisa de perto os conteúdos explícitos, violentos e que vão contra os direitos autorais. Em alguns casos, a rede “derruba” vídeos e pode até mesmo banir contas.
Com relação aos anúncios, uma das principais reclamações é em relação a quantidade de banners, rastreio e venda de dados e algoritmos usados essencialmente no Facebook.
Com isso, para 2020, estão sendo desenvolvidas novas redes sociais como a Shoelace, a Hello e a Vero, por exemplo, criadas para aproximar os usuários pessoalmente e não possuir anúncios.