Recentemente, o governo francês tomou uma atitude ousada ao apresentar uma proposta de lei que visa diminuir o consumo de cigarros. A proposta determina que todos os maços de cigarros deverão ser vendidos em embalagens neutras, ou seja, sem qualquer indicação do fabricante, rótulo ou marca.
Saúde a parte, a iniciativa do governo francês fez uma questão surgir, sobre a onipresença das marcas no nosso cotidiano e a sua importância na economia global.
A força de uma marca pode ser colossal, ao ponto dos consumidores aguardarem em filas gigantes durantes horas para adquiri determinado produto. Quando uma marca chega a esse ponto, ela alcançou o seu objetivo: a atenção e fidelidade do consumidor.
Agora que você está inserido no cenário descrito brevemente acima, tente imaginar com seria o mundo sem marcas. Quando você fosse ao supermercado e na prateleira só encontrasse produtos com a mesma embalagem, branca, e com apenas uma informação: o nome do produto. Só havendo variação no peso e volume, ou no formato: em caixas, potes, tubos e garrafas.
Se todos os produtos possuem aparência homogenia, não teria como comparar as diferenças entre eles e, consequentemente, não existiria lealdade às marcas. E sem lealdade, a participação da empresa no mercado seria apenas uma questão de probabilidade.
Sem crescimento de mercado, não há porquê a empresa investir em melhorias ou manter a qualidade de seus produtos. Também não haveria concorrência e sem concorrência não há negócio, não há indústria e não há economia.
Agora pense no SEU negócio. Os clientes compram os seus produtos porque eles gostam de você e de seu produto ou porque ele viu o produto em uma gôndola de supermercado? Eles compram apenas de você? Ou os consumidores alternam entre você e seus concorrentes?
Se a sua empresa vende bens intangíveis, o raciocínio é o mesmo. Como fazer com que o cliente perceba as características únicas do seu serviço sem comunicar essa distinção? Para melhor ilustrar a situação, veja porque você escolhe o seu Banco ou a sua Companhia Aérea: que valores ou atributos fazem você confiar naquela marca?
O que sustenta um negócio que oferece serviços é a confiança e credibilidade, valores que precisam ser percebidos pelos clientes. Neste caso, as marcas têm uma participação decisiva na construção da percepção que o consumidor terá sobre os serviços oferecido, impactando diretamente na decisão de compra ou contratação.
Embora essas questões pareçam simples, a empresa ou negócio que não leva a sério as questões e práticas ao branding, os seus produtos irão se parecer com qualquer outro da gôndola. Pense em como o consumidor interage com o seu produto, serviço, embalagem, com as pessoas da sua empresa, com os atendentes da sua loja ou escritório?
Branding é muito mais do que criação de um logotipo ou de uma identidade visual atraente. O logotipo é a manifestação visual da marca e da sua promessa. Já o Branding a percepção que o seu negócio, produto ou serviço cria na mente dos seus diversos públicos (e não apenas clientes). Branding é uma filosofia de gestão.
Em um mundo competitivo, o branding deve ser levado a sério e não considerá-lo como parte estratégia da organização e uma prática diária na gestão dos negócios, fatalmente conduzirá seus produtos ou serviços a se tornarem mais dentro da uma embalagem branca, na prateleira de um mercado qualquer. Sem cor, sem brilho, sem graça.
Conclusão: não seja como os outros, se destaque e ganha a fidelidade de seus clientes. Abraços e até a próxima.
Fonte: Administradores
[et_bloom_inline optin_id=”optin_144″]