Olá!
Hoje vamos falar da parte tecnológica, de tudo o que envolve a estrutura técnica do seu negócio digital, do seu processo online, o que envolve plataformas, sistemas de logística e sistemas de pagamento, que serão fundamentais para que você consiga vender pela internet, atingir seu cliente através da internet e, principalmente, fazer a venda dos seus produtos ou serviços e a entrega dos seus produtos ou serviços de forma automática, de forma que você não precise ficar interagindo com o seu cliente para fazer a venda final do seu produto ou do seu serviço e fazer a entrega do seu produto ou serviço que você acabou de vender.
A primeira coisa que você precisa pensar, depois de ter definido o público-alvo e ter estruturado que tipo de produto ou serviço você vai vender pela internet, é em definir a plataforma de pagamento. Com qual modelo de pagamento você vai atuar nesse mercado para entregar o seu serviço ou produto para o cliente? Os modelos de pagamento envolvem desde as plataformas de pagamento – processar o cartão de crédito, processar o boleto – até se você vai ter um e-commerce, uma loja virtual da qual você terá uma vitrine virtual de produtos ou serviços para entregar ao seu cliente, ou, por exemplo, um clube de assinaturas, como é o caso da leadlovers. Paga-se uma recorrência, uma mensalidade, para se usar nossos serviços.
Um negócio virtual não precisa ser necessariamente um e-commerce. Ele precisa ser uma loja. Você pode realmente ter produtos e negócios digitais que sejam vendidos sem precisar de uma plataforma de e-commerce. Digamos que você trabalhe com um, dois, cinco, dez, vinte produtos. Nesse caso, o ideal é que você crie somente páginas para vender esses produtos. Não se precisa ter, por exemplo, um carrinho um compras em que o consumidor possa colocar várias quantidades de produtos, ou um carrinho de compras em que ele possa acumular tipos diferentes de produtos. Isso faz com que o cliente, às vezes, se confunda, dependendo do produto ou serviço. Seu negócio talvez não seja do modelo de supermercado, em que a pessoa pode comprar várias coisas. Se você trabalha com uma gama pequena, o ideal é que você venda um produto por vez. Isso te ajudará muito a ter comunicação segmentada, um dos pontos principais para se ter uma venda mais assertiva, ou seja, realmente conduzir o cliente através de um processo no qual você vai lhe apresentar um único produto, e esse produto tem uma comunicação muito bem formatada, que faz a venda específica para o cliente. Então, você precisa definir: preciso de um e-commerce ou não?
Se você não precisar de um e-commerce, o ideal é que você busque uma plataforma de páginas, algo em que você crie apenas páginas de venda, páginas com o seu produto. Não precisa ter todo aquele modelo de carrinho de compras e tudo aquilo que parece mais complicado caso você não tenha uma gama muito grande de produtos. Se você tiver uma gama de produtos, é interessante pesquisar qual e-commerce é melhor para você. Há várias opções de ferramentas de e-commerce disponíveis hoje na Internet, mas a ideal é aquela que já se integre ao seu processo. Se você tem um sistema de gestão de estoque, por exemplo, o ideal é que você procure um e-commerce que se integre com esse sistema de gestão de estoque. Alguns e-commerce que também funcionam muito bem, que dão uma audiência muito boa, são os ‘market places‘ públicos, como a OLX ou o Mercado Livre. Eles conseguem fazer a venda, expor seu produto, entregá-lo a uma audiência e fazer a gestão de pagamentos. Dependendo do seu negócio, é importante usar um desses métodos. Tudo vai depender do tipo de produto você vai vender. É bom pesquisar exatamente como sua concorrência faz, como as pessoas fazem, ao buscar uma plataforma similar para não haver problema na hora de vender. Principalmente, você precisa entender como isso é automatizado. É claro que, no início, você pode fazer a venda manualmente, pode receber o pedido e ir até o estoque fazer o despacho dele, pode receber o pedido no sistema e liberar o acesso, pode fazer a venda ou receber o pedido de emissão do boleto e ir ao banco emiti-lo. Mas isso vai dar muito trabalho e acaba não escalando o seu negócio. Então, já no início, é importante pensar em como automatizar o processo.
A automação está ligada à plataforma escolhida. Você monta um controle de forma que, no momento em que o cliente faça a compra do produto, você já o entrega ao cliente, você já entrega a informação de despacho daquele produto. Em sistemas digitais, como o nosso, você consegue, por exemplo, entregar o conteúdo digital diretamente ao cliente, ou seja, depois que ele faz a compra, o sistema recebe a informação de que a compra foi aprovada e já automatiza o processo para que o cliente receba o login e a senha de acesso, ou envia a informação ao fornecedor x, y, z que faça o despacho do produto para o cliente. A automação não é essencial para o seu negócio, mas é importante que você já pense nisso, já busque uma forma de automatizar o processo de venda, para que o seu negócio seja escalável, para que você tenha velocidade na entrega do produto para o cliente.
Uma das coisas mais legais é quando seu cliente faz o pagamento e já recebe algum tipo de conteúdo, já recebe um acesso, já recebe um e-mail com a mensagem “Obrigado pela compra!”, já recebe um número de rastreamento do produto dele, e é desse ponto que vamos tratar agora: logística. Logística é muito importante para que você saiba exatamente e dê ao seu cliente a informação de como você irá entregar o produto, informando-o de como todo o processo irá ocorrer. Ou seja, a partir do momento em que ele comprou seu produto, saber como ele irá recebê-lo. Se você tem um produto físico, o legal, realmente, é conectar isso com uma plataforma que faça o ‘tracking’ do processo, ou seja, o rastreamento de como está o produto. É muito legal você fazer a compra de um livro pela Internet e saber exatamente em que ponto ele está: a data de previsão de chegada, se ele já está na transportadora ou não, se ele já foi embalado ou não, se ele já foi despachado. Com esse tipo de controle, você consegue tirar a ansiedade do seu cliente. Ele fez a compra, está ansioso em receber o produto. Quando você consegue informá-lo de como está o andamento do processo, ele fica menos ansioso, não telefona para você, não incomoda o seu suporte, não vai pegar o telefone e perguntar: “E aí, quando chega?”. Então, mantenha seu cliente informado durante o processo de entrega, durante a logística de entrega, pois isso faz com que ele fique menos ansioso e fique mais feliz com a compra, mais feliz por ter confiado em você para fazer a entrega desse produto, para adquirir com você esse produto ou serviço.
Uma das grandes vantagens de se usar a Internet é você conseguir mensurar o resultado de cada canal, de cada componente, de cada alteração que você faz no seu processo. Às vezes, acelerando a parte de logística, fazendo a entrega dos e-mails, avisando seu cliente, fazendo a venda por boleto, mudando para cartão, aceitando depósito em conta, você consegue descobrir que mais vendas ocorrem por você ter habilitado esse tipo de opção, por ter criado esse tipo de opção. Então, sempre meça as alterações ou melhorias que você fizer, para saber se elas estão realmente fazendo impacto no seu negócio.
Mudanças dentro do seu negócio, dentro do seu processo, devem ser medidas. Um caso muito legal que a gente já viu acontecer foi o seguinte. A pessoa estava vendendo pela Internet com um site meio feio, meio mal acabado, com alguns itens que, na visão do dono, estavam ruins. Ele pediu a uma agência criar, melhorar, mudar a logo, deixar a coisa bem bonitinha, e colocou isso no ar, com a esperança de que isso melhoraria suas vendas, de que os negócios iriam acontecer, mas não mediu o impacto dessas mudanças, e só meses depois ele veio a perceber que a mudança de layout, que deixaram o site mais bonito, fizeram com que as vendas dele caíssem. Por que isso acontece? Não dá para saber. Às vezes há conexão, às vezes o público consegue entender mais se o site for mais simples, se ele for mais colorido, se ele for relativamente feio aos seus olhos, mas não aos olhos do seu cliente. Você precisa medir para saber se isso faz sentido ou não para o seu cliente, não para você. Muitas vezes, algo que você acha que pode melhorar pode piorar o seu processo. Então, sempre que se fizer uma mudança, faça a mensuração, meça o impacto daquela mudança no seu negócio.
Na hora em que você ficar bom nessa parte de mensuração, você vai ver que, às vezes, trocar um botão de lugar dentro do site ou mudar a cor do botão podem, por exemplo, aumentar suas vendas em 5%, em 10%. Às vezes, uma pequena mudança no texto, na chamada, em colocar o prazo de garantia mais claramente, em aumentar a informação sobre o prazo de garantia podem fazer com que se aumentem suas vendas. Só medindo e entendendo que cada alteração tem um impacto no seu negócio final é que você vai conseguir melhorar o seu ROI (retorno sobre investimento), melhorar suas vendas. Pequenas mudanças, juntas, fazem com que você consiga, às vezes, dobrar suas vendas num período curto. Mas nada disso vai fazer sentido para você se você não medir. Então, sempre pense na mensuração dos resultados.
Nessa parte de mensuração, integração e ‘tracking’, é importante você pensar se a plataforma aceita vários parâmetros de integração. Hoje em dia, geralmente, a maioria das plataformas já pensa nisso. Quando for começar a configurar a plataforma, pense nos seguintes pontos. O primeiro são as integrações, que vão fazer com que, a partir do momento da venda, você receba essa informação e possa ativar a parte logística, ou fazer a entrega do seu produto digital, ou fazer – se o seu produto for um negócio digital como o nosso, um infoproduto, um ebook, algo do tipo – com que a plataforma envie login e acesso na hora e faça toda a parte logística. Também é importante que você tenha um controle bem exato da gestão de transações, um modelo financeiro integrado ao seu processo, ou seja, a plataforma precisa ter uma gestão financeira ou se integrar a um sistema financeiro, para que você não perca o controle sobre essa parte, que é muito importante. Muitas vezes suas vendas vão ser parceladas, muitas vezes suas vendas vão ser pagas no boleto, muitas vezes suas vendas vão ser pagas no boleto parcelado. Se você não olhar para isso com cuidado, pode ser que você acabe com seu capital de giro, acabe com o dinheiro que você tem para investir em novas vendas, novos produtos, novos estoques. Então, mantenha o controle de transações muito bem controlado dentro do seu sistema.
Por fim, olhe para as outras funcionalidades que as plataformas possam oferecer para você, que fazem diferença imensa na hora da venda. Coisas como integrações com ferramentas de chat; integrações com ferramentas de ‘chargeback’ (reembolso automático) – se o cliente pedir o reembolso, o próprio sistema o faz -; integrações com sistemas que permitam gestão de afiliados, gestão de indicações, gestão de fornecedores. O mecanismo de gestão de afiliados, ou seja, o pagamento por uma indicação de venda, é muito usado no nosso mercado. É interessante você ter isso dentro do sistema, e os sistemas que a gente utiliza já fazem isso, já fazem a divisão da receita – um pedaço para o afiliado, um pedaço para a gente, um pedaço para a operadora de cartão de crédito. Então, olhe com detalhe para outras funcionalidades das ferramentas que vão ajudar você a aumentar muito as suas vendas.
Por hoje é isso. Muito obrigado por estar acompanhando esta série. Se você não sabe do que esta série trata, clique aqui embaixo, onde deve haver algum link para você se inscrever na minha lista de e-mails e assinar o meu canal para receber os próximos episódios desta série de “Negócios Digitais”.
No próximo episódio, a gente vai falar um pouco mais sobre ‘branding’, um dos pontos que hoje eu mais observo dentro do nosso negócio, que diz respeito a uma gestão de marca muito bem pensada e muito bem estruturada.
Muito obrigado por ter acompanhado este vídeo até aqui. Nos vemos no próximo vídeo. Valeu!